sexta-feira, 2 de agosto de 2013

As boas pessoas sempre se encontram ou um pós feminismo do feminismo.

As boas pessoas sempre se encontram.
Depois dos trinta e cinco somos absolutos, tão absolutos que não queremos mais nada a não ser o umbigo do nosso amor. O umbigo do nosso amor - que já tem o nosso no coração todo lá dentro - é igual ao nosso e portanto muito bom e intolerante, criado em Buenos Aires.
E então gostamos dele e de mais nenhum e o meu pai é polícia e eu tenho um tubarão escondido no armário da cozinha.
A vida surpreende-nos e muda e casamos muito e descasamos e vamos com primos, irmãs, tias, amigos e namorados daqueles que vimos uma vez no Jardim do Campo Grande.
Mas as boas pessoas sempre se encontram. E ultrapassam umbigos à catanada a virarmo-nos uns aos outros para todos os lados.
Isto porque preciso contar que algumas poucas vezes 5,6,7, vezes a minha cabeça conseguiu fazer uma coisa estilingue em punho com as pessoas que já cá cantam. Tudo a seguir aos meus 35. E então o tarado do meu coração é para aqui chamado, e o meu umbigo também embora muito mais caladinho. Estaremos portanto a filosofar e a falar de um Umbiguismo um bocado mais sexy?


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