quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O povo unido jamais será vencido. Não sei

Parece quase abandono meu estar no Rio e todos os amigos aí hoje. Se eu estivesse aí hoje, havia de arranjar uma maneira de fazer greve, mesmo desempregada e estaria na rua ao lado dos comunas e dos coitados dos miúdos do nosso país sem futuro. Dos miúdos que mostram rabos feios aos polícias e dos que se passeiam semi-bêbados depois, pelas ruas do Bairro Alto, com garrafas de Água do Luso de litro e meio cheias de vinho tinto. Como poderia ter dito Marcelo D2 "a gente vai-se foder, é só uma questão de tempo". E se é só isso as pessoas não têm já nada a perder e pessoas sem nada a perder são maravilhosas e têm aquela força do Darth Vader, ou uma de outro tipo que é a da Uma Thurman no Kill Bill, o melhor filme que vi sobre vingança até hoje. E é impossível passar uma vida sem nos vingarmos de alguém. Eu já me vinguei, muito baixinho, de umas duas, ou três pessoas e soube-me bem. Levou-me lá ao alto do pior e do melhor que há em mim, que são duas coisas muito parecidas e boas.  Mas estes senhores não merecem nada. Estes senhores que lá estão são os senhores que cresceram dentro dos partidos, a brincar às listinhas nas escolas secundárias. São merda. Escória. Carreiristas. Perigosos. Conseguem ser piores que a maluca da Merkel que não tem culpa de ser alemã e portanto aquilo está-lhe nos genes, não se pode fazer nada. A não ser chamar o Dr. House.
Estes meninos todos e o menino António José Seguro também, hão-de esvaziar o país e conseguir fazer do Professor Marcelo Rebelo de Sousa um génio salvador. Afinal, ainda não é hoje que Deus é brasileiro.

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